"Sem o sonho de que os tempos sombrios passarão, viver serve para quê?"
Lendo essa frase, eu me lembrei de uma frase que meu professor de história do ano passado falou:
-"Essa é a época em que o homem se sente mais infeliz. Não existe algo pelo qual as pessoas sacrificariam a suas vidas."
Claro que em certa parte essa frase está errada, pois tem aqueles que possuem um senso de valores muito forte, porém a maioria das pessoas, não possuem esse senso tão forte, pelo contrário.
Hoje em dia é muito comum ver pessoas, quebrando seus valores sem dar a mínima pra isso; mas um nunca será quebrado (Pisar em cima dos outros para subir na vida), um bom exemplo disso é os EUA que não se importa em destruir os recursos naturais do planeta, e ainda acham que preservar os recursos será uma pedra no meio do caminho.
Analisando como o mundo anda atualmente, pode-se dizer que o mundo está em seus "dias de sombras" e esperar que haja "uma luz no fim do túnel", os "dias de sol" é o único motivo pra prosseguir na vida (alguém gostaria de viver se soubesse que só haveria dor e sofrimento pelo caminho de sua vida?)
"Será que somos uma aberração coletiva apelidada de nação?"
É muito difícil entender como valores tão distintos são passados entre uma mesma nação. Por isso bate essa dúvida, afinal com pessoas tão distantes em senso de valores, será que realmente temos uma somos uma nação?
"Conclusão: é nosso dever ético condenar e procurar mudar, por todos os meios possíveis, regimes socioeconômicos que favoreçam a formação moral de pessoas sem consciência do que seja crueldade.
Esse é um dos efeitos mais nocivos da anomia cultural: suportar a dúvida de estar sendo, simultaneamente, injusto com a vítima e com o algoz."
Diante dessa frase surge uma terrível dúvida: Quem é o real culapado, o algoz ou a sociedade que o criou desse jeito?Por mais terrível que alguns achem essa frase terrível, é inégavel o fato que o algoz não tem culpa de ter sido criado daquele modo, o meio que ele viveu o ensinou esses valores e por isso ele tem conceitos totalmente diferentes sobre o mundo.Em vez de mandar criminosos para prisões (onde eles pioram cada vez mais), as leis deveriam ser revistas, para realmente "concertar" esses criminosos.
"Por que, então, já não fizemos o óbvio? Porque, de um lado, o arcaico senhoriato empresarial-político brasileiro empenhou-se em fabricar uma caricatura dos mais pobres como um bando de desclassificados indolentes, reprodutores irresponsáveis de criaturas que não sabem como alimentar e educar, e que, por isso mesmo, não merecem viver na mesma cidade que eles; de outro, porque boa parte dos que têm poder de agir na esfera pública e criticam essa concepção indigna do povo brasileiro demitiu-se, por cansaço ou decepção, da tarefa de formar uma elite comprometida com um projeto de nação."
Se a sociedade do país fosse mais unida, talvez esses crimes ocorressem em quantidade bem menores, pois se o algoz compartilhasse da dor de perder um filho ele não mataria João Hélio por exemplo.Se ambos os lados fizessem sua parte, o país estaria caminhando para os "dias de luz", mas até lá continuará nos "dias de sombra".
"Da humilde garota pernambucana que supera obstáculos gigantescos para concretizar suas aspirações literárias ao depoimento de duas garotas da escola paulistana, o que vemos é o desenho humano do que deveria ser uma verdadeira elite."
Olhando o retrato de quais pessoas deveriam ser a verdadeira elite do país, é fácil perceber que apenas uma coisa difencia elas do algoz (o método de criação).Enquanto a sociedade não admitir seus erros, mais inocentes irão sofrer, pois o foco do problema está na sociedade que abriu as portas erradas para esse joven.
“São dois mundos separados”. Ao que a outra, com uma acuidade intelectual cirúrgica, responde: “O pior é que não são dois mundos, é um mundo só”.Eis uma das chaves da saída: um só mundo, um só povo.
Infelzimente não é um só povo, pelo contrário! o Brasil possui diferentes povos! e é justamente por possuir diferentes povos, que há um choque tão grande entre ideais, onde um povo não consegue compreender o outro, chegando ao ponto de não se saber nem quem realmente merece a justiça.O choque entre povos foi o que gerou a situação entre João Hélio e o algoz, não importa do que aconteça, a justiça
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